Segundo dados da Fundação Nacional de Saúde, o morcego é a segunda espécie transmissora de raiva para humanos em nosso País: cerca de 12% dos casos humanos são transmitidos por morcegos.
Foram identificados alguns fatores que se repetem nos focos de raiva humana transmitida por morcegos hematófagos, tais como: sua ocorrência em pequenos povoados; mudanças no processo produtivo; presença de pequeno número ou ausência de herbívoros; habitações vulneráveis e difícil acesso aos serviços de saúde.
A predação de morcegos, principalmente por felinos, é outro risco de transmissão da raiva humana e um importante elo entre o ciclo rural e o ciclo urbano da doença, ao qual se deve dar a máxima atenção.
A raiva urbana, em cães e gatos, vem sendo atualmente relacionada à cepa comumente isolada em morcegos hematófagos, interrelacionando, mais uma vez, o ciclo rural e o ciclo urbano.
Algumas doenças como criptococose, histoplasmose e ornitose são transmitidas através da inalação de poeira contendo fezes secas de pombos contaminadas por fungos (histoplasmose e criptococose) ouricketsia (naornitose).
Elas comprometem o aparelho respiratório e podem também afetar o sistema nervoso central no caso da criptococose.
A salmonelose pode ser transmitida pela ingestão de alimentos contaminados por fezes de pombos contendo o agente infeccioso sp (bactéria), que compromete o aparelho digestivo Salmonela.
Ácaros de pombos provenientes de aves e ninhos podem causar dermatites em contato com a pele do homem.